terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Buraqueira

Bom Dia!!!!


Descobri algo extremamente importante...
A palavra buraqueira é uma palavra originalmente cruzaltense.
Digo isso pois estivesse nessa nobre cidade do meu coração e comprovei isso. Esta deprimente a situação das ruas dos bairros da cidade. Seria melhor se arranquassem o que resta de calçamento e asfalto e deixar uma estrada de terra. Seria melhor.
Pelo menos iriam poder "patrolar", como faziam antigamente.
Lembro que na minha infância ver a rua sendo "patrolada" era um programa muito bom.
Mas está lá minha cidade. Com os meus amigos que não foram embora e não irão.
Está lá uma parte do meu passado.
E Nossa!!!!
A quadra onde jogava bola esta abandonada. Acho que o Coca não é mais candidato a vereador... Rsrsrs... Rir para não chorar.
Está lá minha família. Nossa!!! (De novo.) Como fazem falta quando viramos as costas e tomamos a estrada pra casa.
Mas acima de tudo esta lá as pessoas que nos fazem ficar por aqui... Por um motivo ou outro estamos mais comprometidos com a vida que levamos nessa cidade serrana. Afinal estariamos todos iguais se lá ficassemos.

Cruz Alta : Eu te quero bem... E só.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Natal!!!

Natal!!!
Doce data. 25 de Dezembro.
Naquela noite tudo parecia correr bem. Ele estava com seu brinquedo. Um carrinho amarelo. Seu irmão também brincava por ali.
Dentro de casa mãe conversava animada com as visitas. Lá fora seu pai assava uma carne e tomava cerveja ou caipira. Ele não lembra direito. Mas era noite de Natal.
A noite clara era propícia para brincadeiras e era isso que os irmãos faziam. Brincavam na área. Mais tarde, após a ceia, iriam encontrar os amigos pela rua e correr mais um pouco.
Alheio a tudo, eles disputavam espaço para seus brinquedos... E, como não podia ser diferente, havia disputas.
O mais novo irritado com a situação, levantou do chão onde estava e chutou para longe o carrinho do mais velho.
Este não deixou por menos... Chutou o brinquedo dele também.
Como desgraça não vêm só, esse chute seu pai viu.
Homem bruto. Sem condições de dialógos com os filhos. Sem a minima noção de entender que o que estava ali era a disputa saudável de dois irmãos levantou furioso. Mas furioso com o quê? Se pergunta hoje o mais velho.
Surrou o menino mais velho na noite de Natal. Não foi uma surrinha não. Foi forte. Batia forte e pela pernas do guri escorria o mijo da dor e do medo.
Um braço erguido, seguro pela mão firme. Calejada por anos a fio de serviço forçado. E, as pernas na tentativa vã de escapar das palmadas batia soltas no ar.
Aquela noite terminou, como terminaram todas as outras noite de sonhos e papais noéis que nunca existiram.
Dormiu mijado dividindo a cama com o mais novo na noite de Natal. O rosto virado para a parede.
Aquele guri mais velho era eu. Aquele homem bruto era meu pai. Eu nunca mais gostei da noite de natal. Passei a acreditar que essa noite é a mais deprimente do ano e eu nunca vi o papai noel. Nem dentro do meu coração. Acho que ele nunca existiu.
Essa é a primeira vez que conto essa história.
Não pense que sou infeliz. Muito pelo contrário.
Só não acredito no NATAL.

sábado, 20 de dezembro de 2008

APRESENTAÇÃO

Bom Dia!!!!!

Sou paz. Isso, sou paz.
Aprecio meus bons momentos sabendo que sou um homem realizado. Menos de dois passos de mim repousa minha calma. Repousa em um plácido sono de bebê.
Lá fora o sol quente aquece a linda manhã de sábado. No rádio a meia altura, um som ambiente, ressoa Galaxie 500 com seus acordes que acalmam qualquer um.
Realmente sou paz. Dormindo se encontra meu porto seguro. Lá no quarto dormindo esparramada se encontra a senhora dona da situação. Seria ela minha esposa? Sim. Esposa e mãe. Amiga e namorada. Companheira e conselheira. Eu razão e Ela emoção.
Sou paz e estou em paz.

Eu sou o André e quero dividir com vocês a minha visão das coisas...