terça-feira, 8 de setembro de 2009

all star


sou pobre. e sendo pobre não pude ter o que sempre quiz.
e tênis all star todo miserável aborrecente da década de 1980 sonhou ter um nos pés...
eu era adolescente na dita decada e sempre sonhei em ter o meu.
nossa... como é facil chorar "as pitangas" nos dias atuais.
eu sempre quiz ter e nunca tive dinheiro, eu sempre quiz ter um adidas marathon, e nunca pude.
esse eu nunca tive mesmo.
mas, enfim...
hoje eu tenho meu all star e me sinto bem com ele.
falo dele hoje, pois zapeando pela internet ele veio parar na tela do meu monitor e me senti nostalgico... he he he...
me lembra ramones, ato de rebeldia...
sei lá... 6º série... ou 7º.
todos que tinham dinheiro, usavam.
pensamento tolo e sem futuro que a chuva forte lá fora ocasiona no homem...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

nicole

nicole. esse é o nome da minha filha. escolhido pela mãe, antes mesmo de nos conhecermos.
ahamm... sou um pai babão. não admito isso, mas sou. e, ela sabe.

e faz um uso disso que fico impressionado.

com o meu novo retorno a faculdade, me sobra pouco tempo pra fazer as minhas leituras. e sou praticamente obrigado a isso.

ontem a noite eu retornei pra casa, depois de uma aula extremamente entediante, disposto a começar a colocar em dia meus textos.

eis que chego em casa e a nico esta acesa, de gatinhas por dentro de casa, com um molho de chaves na mão atirando para os lados pra poder escutar o barulho. pensei: se foi minha leitura.

ok, fiquei com ela e a pilha não acabava. queria andar, e pendurada no meu dedo transitava pela casa. a meia-noite ela dormiu.

coloquei o celular pra despertar as 6 da manhã. despertou. as sete da manhã eu, ainda não tinha lido meus textos e a nico ainda estava pendurada no meu dedo caminhando.

dessas vez, na area da casa. o dia tinha amanhecido e os gritinhos dela faziam soneto com o acordar dos passaros.

meu bebê, minha vida.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Olá!!!!

tenho andado meio ausente, mas nunca deixei de estar com vocês;
tenho andado meio desaparecido, mas nunca me esqueci do sorriso de vocês;
tenho andado distraído, mas nunca me esqueci do caminho até vocês;
tenho andado tão distante, mas nunca perdi vocês de vista;
tenho andado reflexivo, mas é por que não esqueci do que me contaram;
tenho andado sozinho, mas estou pensando na resposta certa;
tenho andado por varios lugares, mas nunca deixei de levar todos vocês comigo.

um grande abraço
espero ter novidades para todos

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Demônio Caído



caiu o jovem mancebo do sonho tosco de conquistar o mundo

caiu como caem as frutas maduras de encontro a realidade material

abraçou a desonra, caiu e dali não sairá do fundo

lamentou a falta de brios com pesar


tripudiando o vencedor

dançou a noite toda em homenagem a Baco

bebeu o vinho da vida

vida e vitória


luta renhida que não te pertence

mancebo idiota

a vitória só persegue aqueles que lutam por ela


jovem inútil

lute, por que o amanhã não espera

lute, por que a verdade desespera

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Última canção para a Leila



De longe cheguei
Numa viagem através da noite
De volta à terra do nada
Em busca daquele lindo olhar verde
Te imagino sorrindo
Me esperando na rodoviária
Dois meses de saudade
Na viagem mais inútil que já fiz
Eu queria você
Por isso passei a noite fazendo planos
Imaginando os melhores momentos

A verdade
A triste verdade se revelou quando te vi
Não me enxerguei no teu olhar
Estava na tua frente um estranho
Estranha forma de amar
Sai da tua frente
Tu nunca saiu da minha
Até hoje

Teu olhar verde sempre iluminou o meu caminho
De você tenho as melhores lembranças
Teu cheiro ainda sinto na memória
Tu foi a primeira que a lembrança me permite
E pra você foram muitas homenagens
Mas o tempo passou
E a vida me trouxe outras leilas
Nenhuma como você
Por isso resolvi contar que ainda estou atrás daquela menina
Que na minha frente caminhava
Eu ia logo atrás apreciando o cadenciar
Mas quando não me vi no teu olhar...
Eu soube que a vida tinha me mandado ir em frente
Eu fui
Hoje estou olhando pela ultima vez para trás
Última vez

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Eu matei o Lennon



Sim. Fui eu. Mas posso garantir que tive meus motivos para tal. Ou razões. Como achar melhor.
Era uma noite muito agradável, chovia a cântaros lá fora. Na televisão, os mesmos programas modorrentos de sempre. O computador já não tem o mesmo fascínio de outrora. Olho para a Katy e não vejo como pode ser... He He He...
A Nicole, serelepe, fica engatinhando e sendo meu chicle amado. Realmente não me sobrava muita coisa para fazer. Meus livros não me satisfazem. Já li todos.
Olho a minha volta e não tenho nada para fazer. Levanto decidido do sofá que me aprisiona. Olho para o relógio. 21:00 pm. Uma hora boa. Sobrar uma hora para que a lei do silêncio se sobreponha a qualquer vontade.
Vou até o quarto, me abaixo. Esta debaixo da cama. Minha arama esta enrolada na sua capa protetora. Uma nuvem de pó também esta depositada sobre ela.
Levo até a sala e a Katy me lança um olhar que vai da graça a raiva. A Nicole me observa e já espicha o olhar dela. Decerto previu alguma arte. Os olhinhos vivos me acompanharam pela sala. Sentei-me no sofá.
Posicionei o corpo e dedilhei o primeiro acorde. Afinei a voz e comecei a cantar uma musica. Imagine.
Sim. Ela é um clássico.
30 segundos depois olhei para a Nicole que chorava desesperada. A katy já esta correndo atrás do bico dela. É a única coisa que acalma a vespinha. Acho que estava me xingando. E, eu pude ver o Lennon se revirando na cova.
Levantei desiludido com a minha performance. Guardei meu violão embaixo da cama novamente. Que ficasse guardado mais um tempo. Ainda não era a hora de provocar aqueles que já tinham partido.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Um dia houve despedidas...

Se forem aquelas construções moinhos de vento não teria como afirmar,
No meu sonho eles estavam contra o horizonte que amanhecia
A cidade que estava ficando para trás não era Cruz Alta e nenhuma outra que já tinha visto
Talvez fosse aquela cidade que povoa nossos sonhos mais alegres
Derrubando as sombras da madrugada o sol,
Imponente e limpo espalhava-se pela campanha
Iluminando coxilhas e capões virgens
Estava só com minhas reflexões
E, um semblante carregado me olhava do retrovisor quando nossos olhares se cruzavam
Era isso que eu tinha comigo
Visões e fantasmas esqueléticos contra o fundo azul do amanhecer
Despedidas e dúvidas no bagageiro do carro
Era um inverno difícil de se livrar
Daqueles que gelam a alma e marcam fundo no ser
Era um abandono próprio de quem nada tinha a perder
Nem o caminho sabia, mas o coração guiava
Curvas após curvas o passado ia ficando na madrugada que se despedia
Vida nova vinha batendo no pára-brisa
No horizonte galpões desenhados e refletindo o sol
Não. Não eram moinhos de vento.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Os Espíritos



Estava olhando um filme esse final de semana e ele me levou a uma conclusão bem legal. Mostrou-me uma situação que nos defrontamos várias vezes durante nossa vida e normalmente nos colocamos ao contrário do que a situação exige.
Primeiramente, vou falar do filme. Os Espíritos (The Fighteners, 1995), é um filme com a direção de Peter Jackson, aquele mesmo da ótima trilogia O Senhor dos Anéis e da refilmagem do King Kong. O filme é simples. Um psicopata queria ser o maior Serial Killer da história. Não conseguiu. Morreu e do além voltou para continuar a matar. Um filme comum. Nele tem uma surpresa, quem quiser saber, basta olhar o filme, que é de terror, mas possui uma boa dose de comédia também. Em 1995, comparando com os dias atuais, os efeitos especiais estavam se desenvolvendo.
Para o plano inicial, o diretor Jackson tinha pouco dinheiro, e muitas idéias a dispor nos efeitos. Foi adquirindo computadores e chegou ao número de 35. Ou seja, nas palavras dele, terminei o filme e tinha 35 computadores e não sabia o q fazer com eles. Daí surgiu à idéia de fazer a série do livro o Senhor dos Anéis.
Não sei se expliquei bem, mas o cara mudou a vida dele. Ele era um diretor mediano em 1995. Por culpa de 35 computadores que ele não sabia o destino que dar, tornou-se um dos diretores mais bem pagos do planeta. De um problema, falta de dinheiro, ele saiu por cima.
Quantas vezes temos um problema e não conseguimos ver uma saída. Quantas vezes perdemos as oportunidades de transformar fel em mel?
Quando nos confrontamos com um problema ficamos tão obcecados com a solução que não nos damos conta que o problema pode vir a ser a solução.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Uma boa musica campeira


Que Colorada Veiaca!
Joca Martins
Composição: Indisponível


Quem sova basto e cavalo conhece bem o perigo

Se por destino ou castigo a volta às vezes se enfeia

Esporas, mango, maneia, são armas de utilidade

Quando sem necessidade um beiçudo se aporreia


O mulato Jovelino ainda parava no basto

Embora um tanto já gasto das “doma” e da lida dura

Mas sustentava a figura de campeiro e ginetaço

Que nas chilenas de aço fez nome nessas planuras


A colorada cabana gostava de picardia

“Cangava” quando queria pra “exprimentá” o vivente

Muito metido a valente pagou vale à reservada

E foi ficando encruada sem fazer causo de gente


Um dia os dois se toparam no clarão de uma pegada

Quando formou a eguada o paysano embuçalava...

Depois... tranqüilo encilhava descrente da sorte ingrata

Um diabo de quatro patas numa maneia de trava


“A colorada é veiaca...!” Sentenciou o capataz

Quando a bruta assim no más se revoltou com o mulato

E se abaralhou de fato coiceando nas “barriguera”

Mas se enredou na soiteira e nas puas de um carrapato


Batendo os quatro caneco se destrinchava na volta

Então um lóro se solta quando “rebenta” a encimeira

Mas a espora mordedeira abrindo toca se engancha

Meio que a maula se prancha e o negro apruma a carreira


De mau jeito forcejava como nunca imaginado

Pendia o corpo pra um lado no instinto se acomodava

E num pé só se estrivava pra não perder o careio

Se equilibrava no reio e co´a outra pata esporeava


E a égua se destorcia blandeando rente do chão

Um índio de tradição não é assim que se saca

Mas o negro abre as estaca cruza a perna e sai correndo

E susurra se benzendo: “-Que colorada veiaca!”
ISSO É PRA LEMBRAR QUE ATÉ QUEM É BOM TEM QUE SE RENDER PARA ALGUMAS DIFICULDADES OU DEFEITOS ALHEIOS.
ALGUNS SIMPLESMENTE NÃO TEM JEITO. NÃO APRENDEM NUNCA.

terça-feira, 16 de junho de 2009

chão frio

seus olhos miravam o nada
baixos, da altura do chão frio
um olhar de agonia
que destruído olhava o nada
do fundo do seu ser brotava a dor
que sem explicação avançava para o resto do corpo
de longe ouvia o barulho da cidade em movimento
ali, dentro do quarto escuro só o silêncio mortal
a noite, hoje medonha
se aproximava lentamente
logo os demônios do escuro,
os fantasmas da noite se libertariam dos grilhões do dia
libertariam seus gritos para as estrelas
ferindo os ouvidos de quem acredita na esperança
a dor transbordaria pelos poros e se derramaria pelo chão frio
o sangue iria fluindo
conhecendo o mundo cão
o corpo inerte repousando no chão frio
se despedindo da vida
a dor acalmando
o coração parando
o futuro acabando

sexta-feira, 12 de junho de 2009

SEXTA-FEIRA!!!!

Estive pensando nos meus amigos. Poucas vezes fiz isso. Mas o tempo melancolico e a neblina que esta escondendo essa Caxias do Sul, dando a ela o ar europeu tão apreciado pelos seus aborigenes, fazem como que nos tornamos mais reflexivos.
Tenho muitos amigos e amigas. Lembro sempre deles e delas. Também me sinto muito mal por não ser um amigo presente. Tem alguns que não vejo a vários meses. Alguns a anos. Mas é nesses momentos que as lembranças vem bailar na memória.
Lembro dos amigos da minha infância e me pergunto onde andara o Paulo Marcio, o Paulo Jorge.
O que tera se tornado o Cafuzo, o Fio. O Vétio, o Beiço. Caramba são tantos que ficaram para trás.
O Leandro, que imitava o Michael Jackson quando ainda estudavamos no Castelo Branco. E, a Marcia? Madalena? A Silvana? Tinha a Dona Negrinha que contava causos. A sabedoria e a experiência ainda tem valor nesse mundo.
O Nau que a lenda conta estar em Portugal. Duvido. O Alex. Com esse fomos estudando juntos até a 6° Série. Tantos e tantos...
Lolói. Ganso, Aguiar. Turma da beberagem na Lyon. Sei lá onde estão...

Esses são alguns. Quero dizer que eu não esqueço de ninguem.

É bom ter recordações. Recordar é viver.

Tenham uma ótima sexta-feira.
André

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Bom Dia Segunda-Feira!!!

Por aqui hoje a coisa esta feia.... Problemas e mais o problemas...


Mas uma BANANA para os problemas. Curtam o Seu Madruga da série chaves curtindo uma de Kurt Cobain.

O meu pai, o Seu João, é a cara do Seu Madruga. Um dia vou ter dinheiro pra comprar um scanner e mostro uma foto dele pra vcs.

Até depois...

http://www.youtube.com/watch?v=CUa9JtYPt88

sexta-feira, 5 de junho de 2009

uma musica inesquecivel...

I Promised Myself (Tradução)
Nick Kamen
Composição: Indisponível
Eu prometo a mim mesmo.

Eu prometi a mim mesmo
Eu prometi que esperaria por você
A meia-noite
Eu sei que você brilhará ainda
Eu prometi a mim mesmo
Eu prometi o mundo a você
Eu te dei flores
Você fez meus sonhos verdadeiros chegarem
Como muitos de nós desse lugar saíram
Sentir a necessidade de correr...e olhar para o abrigo
Eu prometi a mim mesmo
Que eu diria uma nova oração para você amanhã
Onde chegam todos os teus verdadeiros desejos
Eu prometi a mim mesmo
Que faria isso por você
Minha irmã e meu irmão
Sabem que eu estou apaixonado por você
Como muitos de nós desse lugar saíram
Sentir a dor da perda
Que uma vez estava nesse lugar
Deus eu sei o que as pessoas dizem sobre ela
Não me engano, como pode viver sem amor?
Na meia-noite
Eu esperarei por você
Eu esperarei por você
Eu esperarei por você
Eu esperarei por você
by: Alexandre

http://www.youtube.com/watch?v=OiC5BdIVfm8

Dom

Bom Dia!
Hoje levantei pensando no que realmente fazemos com a nossa vida. Claro que o que penso não surgiu do nada. Várias situações do dia-a-dia me levaram a me perguntar o que estava fazendo comigo mesmo.
Uma das coisas da qual me dei conta foi, de que eu desisti de alguns sonhos que cultivei durante muitos pensamentos e anos .
Quando era muito novo imaginei que seria um escritor. E, por isso escrevia minhas redações estudantis com muito garbo. Imaginava serem os melhores textos. Posso dizer que sempre escrevi bem. Na minha modesta opinião.
Quem dera tê-las guardado. Gostaria de relê-las e joga-las fora novamente.
Como fiz no passado.
Se você não colocar as coisas velhas fora, não vai ter condições de apreciar o novo, me disse uma velha amiga. Colocando textos antigos fora tive a oportunidade de escrever melhor.
Como eu disse que queria aprender a escrever ontem, descobri que só vou aprender escrevendo.
Mas, eu realmente queria ser músico, nem que fosse por um dia só.
Esse sonho eu coloquei fora junto com os textos antigos. Imaginei que ele deveria ser trocado por outra coisa.
Devo assumir pra mim mesmo que nunca coloquei o sonho fora. Ontem ele me atropelou novamente.
Não. Eu não tenho o dom da música.
Eu sou um péssimo instrumentista.
Uma vez a mãe me disse que se eu dependesse da minha música para sobreviver, eu ia morrer de fome. Exagero dela, mas uma triste realidade.
Eu realmente não toco nada. Minha guitarra é um ótimo instrumento, eu é que sou um tosco.
Hoje a noite tenho um compromisso.
Vou buscar uma escola de música. Vou ver se um autodidata como eu, pode aprender alguma técnica sobre um instrumento muito amado por mim.
Tenham uma ótima sexta -feira
André

quarta-feira, 3 de junho de 2009

um bom retorno...

desejo pra mim um bom retorno... he he he....
sei que isso não vale, mas é assim que quero me tratar. quero dar as boasvindas a mim mesmo e desejar que vocês estejam comigo a partir de hoje, pois pretendo estar com todos vocês.

quero aprender a escrever crônicas e nada melhor do que escrever pra aprender.

tenham um bom dia a todos que amanhã estarei aqui pra contar como será o meu dia, já que quem decide se ele vai ser bom ou não sou eu mesmo.

andré.

domingo, 15 de março de 2009

QUANDO DA CAIXA ESCAPAM OS SORRISOS DO PASSADO

sonoro é teu andar
um leve balançar das mãos que minha já foram
hoje estou procurando por você que foi embora
levado as mãos que minha já foram
o lado escuro de mim nunca se iluminou
é o destino dele
e eu escuto teu sorriso
realmente consigo escutar teu sorriso
e, sou triste por não ver seu rosto no espelho
há marcas de lágrimas no chão, eu vejo
sei que esteve aqui
tudo que esta comigo, está imóvel
ouço teus passos se despedindo
e consigo escutar teu sorriso que guardava comigo
a caixa de música que te dei de presente esta aberta
e, dela saem fantasmas...
sonhos...
e sorrisos.

sábado, 17 de janeiro de 2009

00:01 (Portas Fechadas)

Segredos e mentiras no teu sorriso falso
Sorriso lindo que encantou meu pesar
Fingiu
Sabendo qual é o risco em amar: amei
Se não fosse as portas que agora estão fechadas
Eu ia te buscar na noite
Olho para as paredes deste quarto escuro
00:01
Derrotado
Vivo sendo pisado, mas busco aprender
Já que nínguem entende mais de derrotas do que eu
Todos que cruzam a minha frente conhecem a minha história
E, é possível saber o que elas pensam
Que inferno
Fico esperando demais das pessoas
E, elas me deixam esperando
Com você não foi diferente
Veio e foi tão rápido que esquecerei teu nome
Vivo esquecendo os nomes
Me eduquei

* * *
Gostaria de um copo de vinho agora
Que desceria suave pela garganta
E, apagaria as chamas da paixão
Não consigo me sentir forte
Derrotado
Ultimamente são raras as coisas que me fazem sorrir
Que pena
Amanhã eu posso passear na rua
Quem viaja pelo mundo não descobre coisas maravilhosas?
Quem sabe não te encontro no meu caminho
Mas isso é para amnhã
hoje só o que eu vejo é crescerem as sombras a minha volta
00:01
Onde você está agora?
Já que colocou tudo a perder
Poderia estar mal como eu estou
Ou você está bem?
Você carrega dentro do peito o meu ponto de encontro
Aquilo que poderia me fazer mudar
Mas não posso ficar esperando você voltar
Assim como as portas estão fechadas para mim sair
Estão fechadas para você entrar


Seguindo Bússolas

Uma vez mais estou aqui...
Esperando o que as ondas vão trazer...
Do mar.
Daqui penso ver o horizonte
E, nele pequenos navios
Seguindo Bússolas
Eles não se perdem
Não posso dizer o mesmo sobre mim
Estou perdido
Navegando a esmo
Tenhoo apenas um ponto de referência
Doce estrela da manhã
Onde esta você? ... Cadê? ... Você?

* * *

Passo meus dias procurando
Uma maneira de falar
a distância é muito grande
Grande como o mar
Subo em dunas
Quero ver onde tu estás
Só vejo água
Vou direto pra ela querendo mergulhar
Doce canto vem das águas
Pode ser uma sereia
Paro e penso:
Não é você
Um par de passos na areia...
Pés pequenos... Quem está aí?

* * *

Pessoas estranhas à mim
Sentinelas vigilantes da minha busca...
Ficam a olhar.
Umas para mim, outras para o mar.
Tem as mãos espalmadas
Umas a acenar
Nenhuma é vocÊ
Não consigo sentir teu cheiro
Talvez nunca sinta teu gosto
Gosto gostoso do mar
Umas a acenar

* * *

Sigo caminhando pela praia
Pouca água chega aos meus pés
Nem bússola vai agora me ajudar
Nem bússola vai agora me fazer te encontrar
A luz do sol esconde as estrelas
Mas, você está em algum lugar
Doce estrela do amnhã...
Doce estrela...
Um dia largo meu barco no mar
Quem sabe vença alguma tempestade que queira atrapalhar
E, te encontre olhando para as águas
Esperando o que vão trazer as ondas do mar